A hiperglicemia ainda é considerada uma das causas principais dos problemas associados à diabete. Quando o excesso de glicose se deposita nas células, este forma substâncias denominadas produtos finais da glicosilação avançada (PFGAs), os quais se acumulam e podem facilitar o desenvolvimento de complicações como a insuficiência renal.
Assim, o Dr. Malalasekera e seus colaboradores postularam que - dado que a dieta livre de glúten é pobre em farinhas e alimentos processados a altas temperaturas (os quais são ricos em PFGAs) - a eliminação do glúten poderia levar a níveis de PFGAs nas crianças com doença celíaca mais baixos (e melhor funcionamento renal) do que os observados nas crianças diabéticas não-celíacas.
A pesquisa que envolveu 21 crianças com diabete tipo 1 e doença celíaca e 38 crianças apenas com diabete mostrou que aquelas crianças portadores de ambas as doenças (diabete e doença celíaca) de fato tinham níveis mais baixos de PFGAs circulando no sangue, independentemente de fatores como controles metabólicos e do manejo da diabete.
A replicação destes resultados, bem como sua confirmação em estudos envolvendo a eliminação do glúten da dieta em pacientes diabéticos não celíacos, ainda é necessária para que se possa determinar se a dieta sem glúten seria benéfica para diabéticos não celíacos. De qualquer forma, os resultados deste novo estudo sugerem que a adoção da dieta sem glúten pode ser benéfica também na redução das complicações da diabete tipo 1 em crianças diabéticas portadoras da doença celíaca.
Fonte: Revista Sem Gluten e Alergias
Mas isso foi porque restingiram glúten ou o amido?
ResponderExcluirOla Juliana,
ResponderExcluirSim, as criancas com doenca celiaca da pesquisa seguiam a dieta sem gluten, dai os resultados encontrados.
Obrigada pelo comentario. Beijo
Oi, Priscila. Você sabe se este artigo está disponível para download? Gostaria de ver o perfil da dieta ingerida pelas crianças. Obrigada!
ResponderExcluirOlá Juliana,
ResponderExcluirTenho o link do resumo do artigo, e dele na íntegra para download sim, só que ele é em inglês.
O resumo pode ser visualizado neste link: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19219421?dopt=AbstractPlus
E o artigo completo neste: http://www.springerlink.com/content/a274q62756552h60/fulltext.pdf
Estou a disposição. Um grande beijo, Priscila.
Adorei o artigo, obrigada!
ResponderExcluirInteressante!
ResponderExcluirPara mim que sou celíaca e já tenho que seguir a dieta sem glúten, seria uma coisa boa... saber que a dieta pode ajudar em mais coisas.
ResponderExcluirLegal o estudo e a matéria. parabéns.